Fotografia tua.
Acordei eram cinco da manhã. Adormeceste aqui mas apanho-te virada para lá. Sinapses dormentes levam-me a tocar-te a anca o suficiente para te incomodar. Porém, ao teu mínimo mudar de fôlego deixo-te por seres mais importante. Abalas-me assim...
Acordei eram dez da manhã. Acordaste-me com um olhar divertidamente sério e puxei-te antes de me chamares preguiçoso. Tive o que precisava há já demasiado tempo e a tua ideia do presente é prova que não compreendes. Não ligas o sono leve à necessidade de te ter mal acordo. Não te apercebes...
Chego assim ao máximo minimizado que é escolher um segundo só meu como melhor momento do dia sem que o possas perceber. Se visses como te vejo quando não me vês percebias o quanto, o como e talvez o porquê de seres minha.
E não, não ficas melhor nas fotografias distraídas... É a lente que muda.
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