Amar no Escrever

Olhar o mínino, apanhá-lo, exacerbá-lo e racionalizá-lo. Do pensamento para o papel directa e seguramente. As minhas mais inúteis e valiosas premissas.

Thursday, September 07, 2006

Gaja_boa.pt

Já repararam certamente que o engate nocturno muda consideravelmente consoante o espaço geográfico. Engatar em Faro é totalmente diferente de engatar em Lisboa ou em Braga. No entanto, a diferença entre esses engates é inferior à diferença entre o engate luso e o engate estranja. Numa conversa de café com o meu amigo João acerca da espacialidade do engate, chegámos à conclusão que estamos em zona pobre por culpa da gaja_boa.pt.
Temos uma tendência natural para nos comportarmos como as pessoas que admiramos. Começamos na adolescência a vestir-nos e agirmos como o grupo de amigos - com o perigo de perdermos identidade pessoal - ou então optamos pela disrupção total - normalmente ficando uns freaks do caralho-. Ainda hoje somos, conscientemente ou não, muito influenciados pelos que nos rodeiam. Onde quero chegar com isto é que certo tipo de comportamentos são contagiosos.
A gaja_boa.pt é aquela gaja que à noite olha para todos com aquele ar "eu sou muito boa, adoro mostrar a minha confiança, mas olho todos com desprezo porque só me querem comer e eu não sou superficial!". Este tipo de gaja abunda em Lisboa e vai sendo muito vista para o norte do país. Advirto desde já o engatatão menos experiente e confiante a dar espaço visto que estas éguas mandam, com muita frequência e logo a priori, coices valentes, capazes de desmoralizar um gajo com a melhor intenção de todas; a de conhecer uma mulher interessante. Este tipo de comportamento enjoado nada tem a ver com tédio. É mesmo uma mood de quero, posso e mando na sua total plenitude. Afinal de contas elas divertem-se com isto. Esquecem-se no entanto que fazem a sua própria cama! Queixam-se que só as querem comer e nem perguntam de quem será a culpa... A culpa é da fronha que metem! Se se divertissem com os seus amigos descomplexadamente talvez chamassem a atenção dos parolos assim como dos gajos decentes, e talvez ganhassem experiência na rápida distinção entre um tipo culto e educado e um tipo com trissomia vinte e meio - doença a ser explorada num futuro texto - mas com aquela máscara de merda, só mesmo um parolo tesudo que queira uma gaja pa mostrar aos amigos e para brincar ao pixamol é que lá vai.
Este comportamento é ainda por cima contagioso. Muitas raparigas, cansadas da aproximação constante de nabos, rabanetes e outros legumes do género, acabam por se fechar também adoptando tal postura e alegando falta de paciência. Enfim...
Aqui se encontra a problemática portuguesa... As gajas que têm medo de ser putas ou que estão fartas de assédios não dão bola a ninguém e os gajos que não querem parecer que estão ali só para comer têm muito mais dificuldade em aproximar-se por demorarem a encontrar alguém que lhes diga mais que um par de mamas. Aproximam-se portanto, 90% das vezes, putas e comilões e os restantes 10% são sempre injustamente confundidos.
A partir do momento que nos conciencializamos deste problema damos o primeiro passo para fugir à regra. É preciso é ter lata! Temos portanto a função de tentar as mulheres que nos despertam interesse. Se nos interessamos por uma com cara de boi então é arregaçar as mangas e dar-lhe boa disposição com mais uns add-ons. Afinal de contas todas precisam, fora uns quantos gostos pessoais, de um homem com as boas características do costume a curto, médio e longo prazo.
Para as gajas_boas.pt, abram esses sorrisos e divirtam-se despreocupadas com o que vos rodeia. Lembrem-se que por mais que a maioria vos queira saltar para a cueca há sempre quem vos queira primeiro conhecer direito, e mesmo os virados para o sexo moulinex acabam por não querer mais que sexo. Sexo é bom quando se quer e ninguém vos vai obrigar a foder!

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