Amar no Escrever

Olhar o mínino, apanhá-lo, exacerbá-lo e racionalizá-lo. Do pensamento para o papel directa e seguramente. As minhas mais inúteis e valiosas premissas.

Thursday, September 21, 2006

Equilíbrio estético.

Creio que ainda menos sintam o amor espontâneo... A grande maioria abre as portas de uma possível paixão conscientemente e isso afasta-a da nada fútil realidade amorosa. O par, com seis meses ou dez anos, apresenta o equilíbrio estético. Na disjunção de carga fica-nos a ideia, muitas vezes correcta, que alguém oferece ilicitamente no outro lado da balança. Queremos, antes de mais, o par mais belo, sensual e atraente. Será amor o que se mete no prato de quem pesa menos? Porque vemos tipos normais com beldades mas nunca vemos o contrário? Serão os homens ainda mais fúteis que as mulheres ou apenas mais superficiais? Porque têm os ricos pares de sonho? Chamemos-lhes fodas de sonho? Medíocres eles e/ou elas?
Procurar resposta é perder tempo. Facto é que andamos toldados do sentimento, amarrados pelo socialmente belo. Vivemos inconscientemente fiéis à nossa natureza ambivalente capaz da podridão pouco inteligente e do remar contra a maré. Mais afundados estão os que soltam gritos de independência social e de "I couldnt care less!" sendo que os sinceros têm sempre mais pano para a felicidade. Desiquilibramo-nos pouco e sempre em momentos de fraqueza. Momentos em que estamos menos doentes.
O equilíbrio estético vai da beleza ao outfit, do bom partido ao trejeito outlaw. É o outside que sublinha o falso outstanding. Sejam como quiserem mas apercebam-se dele.

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