Amar no Escrever

Olhar o mínino, apanhá-lo, exacerbá-lo e racionalizá-lo. Do pensamento para o papel directa e seguramente. As minhas mais inúteis e valiosas premissas.

Thursday, August 31, 2006

A atracção dos opostos.

Não podemos pressupor a atracção dos opostos. O que devemos fazer é considerar a atracção dos opostos como algo mais forte no imediato. A atracção neste caso, quando existe entre duas pessoas diferentes com auto-estima, é mais forte por ter já um dos dados mais importantes para a consumação do amor; a tolerância. Quando queremos alguém diferente toleramos imediatamente as suas diferenças. Um exercício muito útil para depois da coisa se desenrolar. Namoremos um ou trinta meses e não conseguiremos evitar esta constante fulcral. A de tolerar as diferentes opiniões e acções de quem amamos.
Não exageremos, no entanto, ao ponto de pensar que a magia será maior entre pessoas opostas. Se se deixar a luz enfraquecer, a capacidade de tolerar poderá desaparecer assim como nos casais mais "compatíveis" individualmente. Também não é certo dizer que numa relação entre personalidades opostas se tenha de tolerar mais do que entre personalidades próximas. Há que ver a questão na sua simplicidade. No amor, os opostos não se atraem por ser opostos e, caso se atraiam, gozam apenas de um treino inconsciente, importante para o sucesso posterior da coisa.

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