Amar no Escrever

Olhar o mínino, apanhá-lo, exacerbá-lo e racionalizá-lo. Do pensamento para o papel directa e seguramente. As minhas mais inúteis e valiosas premissas.

Wednesday, August 30, 2006

E analmente te quero!

Pouco pensei em vertente sexual nas últimas palavras mas hoje tenho de o fazer. Vem-me à cabeça aquele momento sexual em que apelamos ao sexo anal. Se elas pensam que festinhas e meiguices no rabo é que levaram ao "já agora mete-se aqui!" são muito ingénuas. Se eles pensam que um movimento rabial inesperado convidou inadvertidamente à "back door" são muito meninos. Se falam muito acerca da coisa arriscam-se a perder, neste caso, metade da graça.
Na cama temos, acima de tudo, de ser espontâneos mas também temos de querer e saber explorar as nossas fronteiras. Soltos e decididos chegamos a qualquer lado e fazemos tudo no sexo transformando, inicialmente, uma prova de confiança num amor louco, chegando até à agressividade carnal. Conseguimos satisfazer taras esquecidas ou menos importantes se soubermos explorar o sexo pela totalidade do prazer. Todos estes impulsos são ricos em espontaneidade e devem ser levados a sério. Venham eles durante o sexo, a meio de um olhar ou aquando de uma lembrança erótica em pleno ataque aos saldos no chiado. Todas estas vontades são só nossas e merecem dedicação por o serem. Agora vem a diferente questão de hoje; o sexo anal.
O sexo anal é um impulso geral. Até a menina sacra se pergunta se é bom. É já conceito universal mais que tara pessoal. Não pode ser englobado nas fantasias e promiscuidades pessoais, as tais do parágrafo anterior. Este factor torna bem mais difícil de o fazer visto que generalizar na fantasia não é uma coisa que se queira. A questão é que o impulso está lá! Num casal bem experimentado, ou que se queira experimentar bem, a coisa aparece dos dois lados mas fora esses casos, como devemos nós passar ao lado do "mas eu hoje quero mesmo ir-te ao cu!!". Quem fez uma careta? Pois... Então mas não é verdadeiramente ir ao cu? Portanto foder é termo giro e livre e sexualmente explícito mas ir ao cu é uma agressividade... Enfim... Pormenores à parte chega-se sempre áquele momento. Um quer porque gosta, porque precisa, porque está curioso, porque quer. Quer porque no sexo descomplexado não descansamos sem um pouco de tudo. O outro ainda nem pensou se quer e já vai a coisa encaminhada ou então já soltou um "aiii aí não". Chegamos portanto a outro problema analmente explícito: o sexo anal só é bom quando ele sabe o que está a fazer e ela, confiante e solta, se deixa comer. Não é um sexo para todas as noites mas não deixa de ser um óptimo sexo. Precisa de tempo e de muita meiguice e até um lubrificante pode ajudar. A agressividade da expressão é completamente falsa visto que não há sexo mais meigo que o anal.
Amigos e amigas procuram-se e conversam acerca destes ímpetos. Que isto vos sirva de alguma coisa. O sexo vaginal é bom para todos. O sexo oral e anal já só é bom para alguns! Mas que mentes mais teimosas... Abram essas cabeças, e já agora esses rabiosques, e façam-no por puro gosto. Encontrem no sexo só e somente o vosso parceiro. Sigam-no e cheguem a vós novamente totalmente embriagados. Todos os sexos são, no mínimo, fisicamente agradáveis. Se as vossas tendências sexuais estão viradas para a heterossexualidade então há que abraçar a analidade da coisa.

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