Preto no branco.
Raros são os que se denominam pouco originais e presos à opinião dos outros.
Sou dos muitos que se acham livres e irreverentes mas vou, a espaços, tentando provar a minha razão. Interessei-me por alguém para quem as pessoas olham com pouco valor. Alguém que é castigado pela falta de tolerância alheia e pela sua mais livre fome por boa disposição. Alguém capaz de egoísmo e futilidade se esse for o caminho mais fácil para a satisfação a curto prazo.
Perdi a humildade e tenho agora a noção que a vejo como mais ninguém. Todos a vêm com óculos e passam ao lado do mais belo olhar dos últimos tempos. Não a quero, não a cobiço e nem posso dizer que sinta atracção física mas procuro-a por aquele olhar e no transe perco a maior força. O poder de contrariar.
Fico assim atado à liberdade dos outros e vejo mais uma vez que ter consciência nem sempre ilumina... Perceber é bom mas como lutarei contra a vontade de lhe dizer? Esperarei que o bicho pare e perceba? Logo se vê... Importante é vê-la amanhã.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home