Amar no Escrever

Olhar o mínino, apanhá-lo, exacerbá-lo e racionalizá-lo. Do pensamento para o papel directa e seguramente. As minhas mais inúteis e valiosas premissas.

Friday, October 06, 2006

Moldar o molde.

Vejo-me hoje mais infantil e na simplicidade inerente encontro o meu primeiro passo. Vincado e egoísta, percebo agora o poder do molde - como eu e escolhido por mim -. O meu único querer inconsciente. O único que permite quebrar o gelo que por espesso me faz sentir difícil. Abre-se então a porta para o descurado sentimento.
Menos complexo por segundos compreendo a minha vontade interior ao parar de pensar em mim. Estico-me para encontrar mais rápido. Perco a paciência e desvalorizo o mais belo encontrar circunstancial por puro vício. Corrompo-me e sinto-me bem. O ter-te inexplicavalmente em alta consideração não me permite espectativas. Não perdi a arrogância nem a confiança mas falha-me agora a perspectiva. Prefiro assim esperar-te numa distância curta.
Assim sozinho, perco o meu crer e vejo agora que moldar o meu molde não é suficiente para veres como sou. Livre e desregulada, manténs o brilho que lhes soa a oco e me sabe a cheio. Abraço com tolerância e com poucas ou nenhumas palavras. Ontem mostraste-me falta de noção...
Por não notares a diferença e por te perderes em futilidades, não posso mais do que ficar assim. Insensivelmente indiferente mas sempre triste ao teu mais cobiçado toque.

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