Amar no Escrever

Olhar o mínino, apanhá-lo, exacerbá-lo e racionalizá-lo. Do pensamento para o papel directa e seguramente. As minhas mais inúteis e valiosas premissas.

Thursday, August 31, 2006

A ideia perfeita.

Ela merece! Eu nao sei porquê mas também nao me interessa. Estou certo que merece. E assim vou esperar com mais ou menos calma consoante a força momentânea que tenha. Esperar que me dê desprezo a dez centímetros de distância. Quando der, então, desisto. Juro a mim mesmo que desisto.
Por agora olho-me ao espelho e procuro-a... Mantenho a ideia que talvez o desprezo seja impossível por ser como é e por colarmos assim.
Sinto até que se o desprezo vier nao fará mal. Tenho apenas de esperar até ele para me sentir bem comigo mesmo. Não consigo porém ser optimista. Por mais confiança que tenha e mais exigente que seja, por mais anos de nós e por mais juntos que tivermos, nunca mas nunca poderei achar que te completo. No dia que achasse teria deixado de te amar.

Esta foi a ideia que abracei sem noção de espaço e tempo. Nem sei quanto tempo vivi assim mas sei que nunca me senti miserável e infeliz.
Foi sem dúvida a ideia perfeita que esmagaste como só tu podias esmagar.

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